há tempos venho tendo tentativas malsucedidas de colocar nesse blog algumas palavras sobre o amor, mas as sutilezas e as nuances do dia-a-dia tornam o amor confuso, misturado a todos os outros sentimentos da vida.
meu desejo é escrever sobre o amor mais puro, aquele que passa pelos poros, que acalma o coração, que eleva a alma.
é desse amor que venho tentando falar, esse amor que venho tentando viver em sua totalidade, aproveitando cada sutil variação de suas formas.
o amor que perdoa, que aceita, que procura transformação.
o amor imperfeito, que nunca se cansa de buscar perfeição.
a beleza de aprender a cada dia com a pessoa amada, de compreender o tempo e o espaço do outro, os medos e as virtudes.
inevitavelmente sinto-me agora piégas, mas como já diria o poeta, todas as cartas de amor são ridículas.
isso não é uma carta de amor, mas é.
uma carta de amor, ridícula com toda carta de amor deve ser.
uma carta ao amor, ao meu amor.
escrita àquele que me ensina como viver cada dia com amor, que me ensina tanto sobre a convivência, sobre o pensar e sobre o sentir.
àquele que me completa e me fez descobrir e entender o que é o verdadeiro amor.
um amor
pra vida
para o infinito.